quinta-feira, 17 de maio de 2012

A Ponte dos Cães Suicidas

A Ponte dos Cães Suicidas


Em uma pequena vila no oeste da Escócia chamada Milton, em Dumbarton, há uma misteriosa ponte em estilo vitoriano que atraiu a atenção dos cientistas e dos parapsicólogos charlatães e oportunistas. Desde a década de 60, dezenas de cães são seduzidas por uma inexplicável e voluntariosa atitude suicida que os leva a saltar de cima da ponte. Depois de anos de teorias atribuídas à ignorância, os cientistas rastrearam a causa destes misteriosos saltos. Leia mais para conhecê-la.




Overtoun Bridge em Milton.
Em 1859, um burguês chamado James White, comprou alguns terrenos na periferia da cidade para construir uma mansão de retiro espiritual. Rico e influente contratou um dos melhores arquitetos de seu tempo para conceber o que seria a melhor vila da cidade. Para acessar o local teria que cruzar um pequeno riacho local, portanto, o projeto da ponte foi feito de acordo com a mansão para antecipar a sua elegância vitoriana, assim nasceu a Overtoun Bridge.

A construção da ponte é muito sóbria, ladeado por três torres no estilo vitoriano clássico e com um largo parapeito de pedras importadas com mais de um metro de altura que impede os animais de ver o rio e também anulam a sua percepção da altura.

A origem do primeiro suicídio canino foi no início dos anos 60, quando várias testemunhas relataram sobre a súbita e misteriosa reação de alguns cães quando chegavam no centro da ponte. Sem qualquer provocação ou aparente motivo, os cães corriam e saltavam direto por cima do parapeito e se estatelavam nas pedras ao lado do pequeno riacho. Alguns sobreviviam gravemente feridos pelo amortecimento da água para logo retornar ao centro da ponte e incrivelmente pular de novo.

Detalhe superior da ponte com seus parapeitos.
O número de caninos kamikazes -mortos- oscila entre 80 e 100 exemplares nos últimos 50 anos, com períodos críticos de mais de cinco cães por trimestre e centenas de saltos com um final feliz. Alguns dos cães subiam ao parapeito antes de saltar no vazio, embriagado com o mistério, e para espanto de seus proprietários. Mas por que pulavam?

Várias teorias alimentaram o mistério para engordar a lenda do suicídio. Forças sobrenaturais e estranho magnetismo ou campos de energia que emanavam das pedras importadas confundiam o mecanismo de hipersensibilidade e orientação dos cães, forçando-os a resolver o calvário extra sensorial.

Em 1994, Kevin Moy, um morador local perturbado, influenciado pelas histórias de encantamentos falsos, jogou seu bebê de cima da ponte para purgar sua suposta posse demoníaca. Incrível.

A mitologia Celta também resolveu o mistério, a seu modo, voltando-se para a etimologia do nome. Overtoun significa o lugar onde o céu e a terra está muito perto. Supostamente isto deveria deixar as criançinhas apavoradas de medo, mas seria absurdo sequer pensar que um adulto acreditasse em tamanha baboseira.

Até que o empirismo científico e estatístico chegou ao local para desnudar os mistérios e construir uma teoria razoável e negada por aqueles que ainda queriam promover o turismo do encantamento e da fantasia. A sociedade Escocesa para prevenção da crueldade contra os animais enviou veterinários e vários cientistas para investigar o caso. Eles concluíram que os isolamentos visuais produzido pelos altos muros de pedra da ponte deviam promover e colocar em alerta cães com sentidos -audição e olfato- mais desenvolvidos. Depois de analisar e descartar a origem dos sons de alta freqüência dos postes de luz nas proximidades concentrou seus estudos sobre o cheiro dos animais.

Dr. Sands, gerente de pesquisa, descobriu que nem todas as raças de cães sofrem do chamado suicida. Somente os caçadores de grande focinho: Labrador, Collie, Golden Retriever saltavam para a morte. Seria a causa um cheiro desconcertante de uma planta? Água podre? Não. Tinha de ser um animal.

Depois de muita pesquisa descobriu que os alegados suicídios começaram durante os mesmos anos em que iniciou a invasão de visons americanos na região. O vison tem uma glândula anal que segrega uma substância extremamente odorosa, usada para marcar seu território, que deixa os cães loucos. A área da ponte é um habitat natural do animal e o pequeno riacho não é muito caudaloso tornando o conteúdo ainda mais concentrado a ponto de atrair de forma mais profunda e repentina os cães que cruzam a ponte

Video


Para comprovar sua teoria, o Dr. David Sands, fez uma experiência que você pode ver no vídeo acima. Vários grandes cães caçadores com o olfato expostos a amostra de cheiros de animais da região: mink, ratos e esquilos. Os resultados e as suas reações são surpreendentes.

Mistério resolvido. Graças à ciência

domingo, 13 de maio de 2012

O que é desdobramento parte ll

Projeção da consciência



De acordo com diversos pesquisadores, por intermédio da projeção da consciência, seria possível conhecer dimensões extrafísicas, conhecidas como plano espiritual, astral ou etérico.





De acordo com diversos pesquisadores, por intermédio da projeção da consciência, seria possível conhecer dimensões extrafísicas, conhecidas como plano espiritual, astral ou etérico.

Projeção da consciência, experiência fora-do-corpo (EFC), experiência extracorporal,
desdobramento, projeção astral ou viagem astral são termos usados alternativamente para designar as experiências fora-do-corpo (do inglês, out-of-body experience – OBE ou OOBE) ou estados alterados de consciência, que podem ser supostamente realizadas por qualquer pessoa, por meio do sono, via meditação profunda, técnicas de relaxamento , ou involuntáriamente, durante episódios de paralisia do sono , trauma, variações abruptas da atividade emocional e estresse , Experiência de quase-morte, deprivação sensorial, estimulação elétrica do giro angular direito do cérebro , estimulação eletromagnética , experiências de ilusão de óptica controladas , e através de efeitos neurofisiológicos por indução química de substâncias comumente descritas como drogas. Exemplos de tais substancias correlacionadas com a fenomenologia das experiências extra-corpóreas são o Cloridrato de cetamina, a Galantamina, a Metanfetamina, o Dextrometorfano, a Fenilciclidina e a Dimetiltriptamina (presente na bebida ritualística Ayahuasca)
A Projeciologia, fundamentada nos experimentos pessoais de projetores conscientes e sistematizações destas autopesquisas, inicialmente proposta por Sylvan Muldoon e sistematizada por Waldo Vieira, que, durante a projeção, quando lúcida, o indivíduo está ciente de que se encontra fora do próprio corpo físico projetado por meio do (corpo astral, perispírito, psicossoma), que são entidades imateriais. Por intermédio da projeção da consciência é possível conhecer supostas dimensões extra-físicas.
Há projetores pesquisadores brasileiros que diferenciam a Projeciologia como grupo da Projeciologia como idéia (a projeção), como coisas diferentes. A projeciologia é apenas um termo (semântica) sobre estudos, pesquisas, experiências sobre projeção astral, porém, a Projeciologia como grupo, diretamente relacionado ao Pesquisador Waldo Vieira, são consideradas por pesquisadores independentes, coisas diferentes, devido as posturas, teorias, hipóteses e semântica diferentes. Existem inúmeros trabalhos independentes, inclusive muito antigos e outros atuais, com semelhanças e discordâncias, onde, somente o pesquisador isento fará suas escolhas e interpretações pessoais, não apenas a partir de sua intelectualidade, mas em analogia direta e íntima com suas projeções e vivências pessoais.
Existem diversos relatos de projeções conscientes, inclusive publicados em forma de diário. Um deles é intitulado "Viagens Fora do Corpo" (1971) do autor Robert Monroe, um empresário estadunidense.
A projeção da consciência é uma experiência tipicamente subjetiva, descrita muitas vezes como próxima a sensação corporal de estar flutuando como um balão, e, em alguns casos, conforme relatos, havendo a possibilidade de estar vendo o próprio corpo físico, olhando-o sob o ponto de vista de um observador, fora do seu próprio corpo (autoscopia). Estatisticamente, uma em cada dez pessoas afirma ter tido algum tipo de experiência fora do corpo em suas vidas.
A Projeciologia propõe a Hipótese do Corpo Objetivo, ou seja, que o psicossoma é um corpo real porém não físico. Tal hipótese contrapõe as teorias psicológicas ou que atribuem ao fenômeno projetivo uma experiência meramente subjetiva de caráter alucinógeno. Algumas experiências teóricas podem reforçar a hipótese da objetividade da experiência fora do corpo. O fenômeno de aparição intervivos, onde uma pessoa projetada deve ser vista por outras testemunhas físicas, noutro ambiente, distante de onde o seu corpo físico se encontrava no momento da experiência, pode servir para determinar a objetividade do fenômeno enquanto interpretação espiritual. Por enquanto, não há nenhum estudo científico que passou por revisão por pares que confirme tal hipótese.
A projeção astral com freqüência é associada ao esoterismo e o movimento da Nova Era. Paralelamente, a medicina começa a tratar do fenômeno. Com mais atenção devido aos inúmeros relatos de experiências quase-morte (EQM). Explicações científicas que seguem o princípio da parcimônia fazem previsões suficientes e pontuais a cerca do fenômeno de experiências quase-morte (EQM) e outros estados alterados de consciência.

O que é desdobramento parte l

Intendendo Melhor o Desdobramento parte l.
 Olá pobre alma, gostaria de pedir descupa pela demora, em postar, mais eu estou literalmente sem tempo, essa semana toda eu dormi 12 horas, enfim como a galera gostou muito do post sobre desdobramento, axei legal colocar um "pouco" mais a respeito....


Projeção da consciência, experiência fora-do-corpo (EFC), experiência extracorporal, desdobramento, projeção astral ou viagem astral são termos usados alternativamente para designar as experiências fora-do-corpo (do inglês, out-of-body experience – OBE ou OOBE


 Aqui vamos nos basear na obra "Doutrina Espírita no tempo e no Espaço" de A . Merci Spada Borges e as obras de Alln Kardec.
"Desdobramento é o ato ou efeito de desdobrar. Fenômeno mediúnico que consiste no afastamento do espírito enquanto o corpo físico permanece em descanso, embora ligado àquele pelo cordão fluídico. Durante o tempo em que dura o desdobramento, o espírito pode visitar outros locais, na Terra ou no espaço, pessoas afins, participar de estudos ou trabalho orientado por espíritos superiores. O desdobramento pode também ocorrer "naturalmente fora da ação protetora dos instrutores invisíveis". Trata-se de desdobramento espontâneo. Nesse caso, pode acarretar dificuldades para o espírito do médium, que poderá imiscuir-se em regiões inferiores. Entretanto, em qualquer desconforto ou perigo, o espírito retorna de imediato para o corpo. Ele pode ocorrer de forma consciente ou inconsciente.
O desdobramento pode também ocorrer de uma forma semi-inconsciente. Nesse caso, o médium guarda uma lembrança velada do ocorrido durante suas incursões astrais.
Para Allan Kardec, o desdobramento nada mais é que o estado sonambúlico.
Desdobramento consciente – O desdobramento é consciente quando, ao retornar ao corpo, o médium conserva a lembrança dos fatos, dos locais visitados e das atividades realizadas, bem como das emoções vividas.
A médium Yvonne A Pereira faz a seguinte descrição: "Pressenti que almo (adorável) fantasma(...) chamava-me para algo importante... O envoltório carnal se me enrigecia... Procurei, então, o leito e adormeci sob forte injunção do sono magnético... Desperto em seguida, mas em corpo espiritual, entrando em luta para me desapegar do fardo carnal, ao qual me sentia vinculada por invencíveis cadeias...
Desapego-me parcialmente, depois de luta mortificante, dolorosa!"
Nem sempre o desdobramento causa desconforto ao corpo físico.
O médium Waldo Vieira narra várias experiências por ele vividas durante o desdobramento consciente: "A minha consciência permanecia num grau absoluto de lucidez junto ao corpo físico. O corpo denso estava deitado do lado direito, na beirada esquerda da cama. Apareceu pálida luz amarelada que iluminou tudo como se acima de um par de olhos interiores, no meu íntimo, fossem descerradas imensas pálpebras de súbito. Percebi claramente que conservava apenas a parte superior da forma do corpo, ou seja, a cabeça, os braços e as mãos extrafísicas compostas à beira do leito, junto aos meus pés físicos estendidos. Não tinha o restante da aparência antropomórfica ou do formato humanóide constituído.
Impressionante a sensação de me sentir como criação incorpórea, simples fumaça recheada de vontade e pensamentos, qual imensa ameba inteligente das histórias de ficção científica, com muito mais vida e raciocínio que no corpo da carne. Vieram as imagens, à minha memória, do barco ancorado, do avião amarrado resguardando-se da ventania e dos espíritos semimaterializados nas sessões de efeitos físicos. Ao bater minhas mãos, vi as palmas brancas como se estivessem de dia sob suave luz solar. Com a forma parcial do psicossoma composto, senti a superfície do carpete, milacron amarelo-ouro, do quarto. Ao alisar o carpete com as palmas para inspeciona-lo, lembrei-me do piso subjacente e, no mesmo instante, foi possível observar os tacos do piso sob o milacron. Após encostar as palmas nos tacos e passar as mãos atritando sobre eles, vi a luz proveniente de todo o ambiente, sobre os pedaços de madeira unidos uns aos outros. Pensava em inspecionar mais as instalações físicas do quarto, quando me nasceu aquele desconforto global indefinível e ainda me foi possível cogitar que estava junto demais do corpo denso, dentro do perímetro de atuação totipotente do cordão fluídico, essa variação do cordão umbilical até quatro metros de distância do físico, com o psicossoma apenas parcialmente exteriorizado no pisco, e com o desconforto admonitório muito forte, era melhor entrar pelo físico adentro. Elaborei esta série de considerações mentais, em décimos de segundos, e acordei incontinenti seguindo a consciência, serenamente sem nenhum hiato. Penso que, junto ao físico, as ações mentais no psicossoma dão a impressão de ser ainda mais relampagueantes. A formação parcial do psicossoma próximo ao físico se deveu ao breve período ainda inicial da projeção e à pouca exteriorização de energia mental na ocasião. Onde se situa essa sensação de desconforto dentro desse nevoeiro vivo.
Desdobramento inconsciente – O desdobramento inconsciente ocorre, embora o médium não guarda lembrança, durante as incursões no plano espiritual. Pode restar algumas lembranças, como se fosse um sonho.
O livro "Projeção do corpo astral" de Sylvan J. Muldoon relata: "Minhas primeiras experiências fora do corpo ocorreram quanto tinha doze anos. Era tão jovem e tão imaturo que não me dava conta de sua importância. As coisas aconteciam mais ou menos involuntariamente, e se repetiam com freqüência , até que fiquei tão acostumado a elas que, na verdade, cedo deixei de as considerar como algo extraordinário e algumas vezes as relatei a membros de minha própria família, sem cuidar de seu registro, muito embora várias pessoas interessadas mo tivessem aconselhado."
O livro dos espíritos no capítulo VIII – "Emancipação da Alma" nos fala: "O sonho liberta, em parte, a alma do corpo. Quando se dorme, se está, momentaneamente, no estado em que o homem se encontra, de maneira fixa, depois da morte. Espíritos que se desligam logo da matéria, em sua morte tiveram sonhos inteligentes; estes quando dormem reúnem-se à sociedade de outros seres superiores a eles. Com eles, viajam, conversam e se instruem trabalhando mesmo em obras que encontram prontas quanto morrem. Isso deve vos ensinar, uma vez mais, a não temer a morte, pois que morreis todos os dias, segundo a palavra de um santo. Isto para os Espíritos elevados. Todavia, a massa dos homens que, na morte, deve ficar longas horas em perturbação, nessa incerteza da qual vos falaram, esses vão, seja para mundos inferiores à Terra onde velhas afeições os evocam, seja a procurar os prazeres que podem ser mais inferiores que aqueles que têm aí. Eles vão haurir doutrinas ainda mais vis, mais ignóbeis, mais nocivas que as que professam em vosso meio. O que gera a simpatia sobre a Terra não é outra coisa que o fato de sentirem-se ao despertar, ligados pelo coração àqueles com quem vieram de passar oito ou nove horas de felicidade ou de prazer. Isso explica também as antipatias invencíveis, pois sabem no fundo do seu coração que essas pessoas de lá têm uma consciência diversa da nossa e a conhecem sem as ter visto jamais com os olhos. Explica, ainda, a indiferença, visto que não se deseja fazer novos amigos quando a gente sabe que existem outras pessoas que nos amam e nos querem. Em uma palavra, o sono influi mais do que pensais sobre vossa vida."
Kardec em "O livro dos Médiuns" nos dá belos exemplos de bicorporeidade que é um fenômeno parecido com o desdobramento. Vejamos este belíssimo exemplo ocorrido com Santo Antônio de Pádua: "Santo Antônio de Pádua estava pregando na Itália, quando seu pai, em Lisboa, ia ser supliciado, sob a acusação de haver cometido um assassínio. No momento da execução, Santo Antônio aparece e demonstra a inocência do acusado. Comprovou-se que, naquele instante, Santo Antônio pregava na Itália, na cidade de Pádua.
Por nós evocado e interrogado, acerca do fato acima, Santo Afonso respondeu do seguinte modo:
1o.Poderias explicar-nos este fenômeno? – Perfeitamente. Quando o homem, por suas virtudes, chegou a desmaterializar-se completamente; quando conseguiu elevar sua alma para Deus, pode aparecer em dois lugares ao mesmo tempo. Eis como: o Espírito encarnado, ao sentir que lhe vem o sono, pode pedir a Deus lhe seja permitido transportar-se a um lugar qualquer. Seu Espírito, ou sua alma, como quiseres, abandona então o corpo, acompanhado de uma parte do seu perispírito, e deixa a matéria imunda num estado próximo do da morte. Digo próximo do da morte, porque no corpo ficou um laço que liga o perispírito e a alma à matéria, laço este que não pode ser definido. O corpo aparece, então, no lugar desejado. Creio ser isto o que queres saber.
3.Será indispensável o sono do corpo, para que o Espírito apareça noutros lugares? A alma pode dividir-se, quando se sinta atraída para lugar diferente daquele onde se acha seu corpo. Pode acontecer que o corpo não se ache adormecido, se bem seja isto muito raro; mas, em todo caso, não se encontrará num estado perfeitamente normal; será sempre um estado mais ou menos extático.
Nota: A alma não se divide, no sentido literal do termo: irradia-se para diversos lados e pode assim manisfestar-se em muitos pontos, sem se haver fracionado. Dá-se o que se dá com a luz, que pode refletir-se simultaneamente em muitos espelhos.